Juju Ferreirah

Juju Ferreirah
Asi soy yo , Camaleoa !

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cantares 2

Eu sou a rosa de Sarom, 
o lírio dos vales.
Qual o lírio entre os espinhos, 
Tal é a minha amada entre as filhas.
Qual a macieira entre as árvores do bosque,
Tal é o meu amado entre seus filhos,
Com grande gozo.
Sentei-me à sua sombra;
E o seu fruto era doce ao meu paladar.
Levou-me à sala do banquete,
E o seu estandarte sobre mim era o amor. 
Sustentai-me com passas,
Confortai-me com as maçãs,
Porque desfaleço de amor.
A sua mão esquerda esteja debaixo de minha cabeça,
A sua mão direita me abrace.
Conjuro-vos, oh filhas de Jerusalém,
Pelas gazelas e servas do campo,
Que não acordeis e nem desperteis o amor,
Até que ele o queira.
A voz do meu amado! 
Eis que vem aí, 
Saltando sobre os montes, 
Pulando sobre os outeiros.
O meu amado, 
É semelhante ao gamo ou ao filhote da corsa;
Eis que está detrás das nossas paredes,
Olhando pelas janelas,
Lançando os olhos pelas grades.
Fala o meu amado e diz: 
Levanta-te amada minha, 
Formosa minha e vem. 
Pois eis que já passou o inverno; 
A chuva cessou e se foi; 
Aparecem as flores na terra; 
Já chegou o tempo de cantarem as aves, 
E a voz da pomba ouve-se em nossa terra. 
A figueira começa a dar os seus primeiros figos, 
As vidas estão em flor e exalam o seu perfume.
Levanta-te amada minha, formosa minha e vem.
Pomba minha,que anda pelas fendas das rochas, 
No oculto das ladeiras,
Mostra-me o teu semblante, 
Faz-me ouvir a tua voz 
Por que a tua voz é doce e o teu semblante formoso.
Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, 
Que fazem mal às vinhas; 
Pois as nossas vinhas estão em flor. 
O meu amado é meu e eu sou dele; 
Ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. 
Antes que refresque o dia e caia a noite, 
Volta amado meu e faze-te semelhante ao gamo 
E ao filhote da corsa sobre os montes de Beter. 
CANTARES 2

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